01 março 2006

Palmeiras engrossam, canteiros rebentam

Há dois meses, neste texto, referi que no Largo Barão de Samora Correia há vários canteiros com brechas visíveis, porque lhes colocaram palmeiras.
Embora sejam árvores de crescimento lento, os canteiros não resistem à sua pressão e, mais dia, menos dia, a câmara terá de deitar mãos à obra.
Há meia dúzia de casos no antigo Rossio de Alcochete e aqui fica uma imagem elucidativa do problema.
Este canteiro, situado junto à Av.ª D. Manuel I, parece-me apresentar certo risco de desmoronamento, sobretudo se chover intensamente, porque metade está apenas apoiada no solo.
Será preferível mandar as palmeiras problemáticas para locais mais apropriados e substituí-las por árvores autóctones. Se eu mandasse, todas as palmeiras (excepto as reais) iriam para bem longe. Mas essa é outra história.
Já agora, recomendaria que se cuidasse melhor do espaço livre nestes e em todos os canteiros do concelho. Silves, por exemplo, pode servir como fonte de inspiração.

Amar Alcochete não se demonstra somente em palavras. São necessárias acções que materializem esse sentimento.
Algumas acções são tão simples que estranho a ausência de sinais de mudança para melhor.

1 comentário:

Anónimo disse...

Mudança (?!) ... para melhor (?!)
Do que vou percebendo de Alcochte, isso é quase uma impossibilidade física!
E o exemplo que troxe, caro sr. Bastos, é exemplar... a forma de como se tratam mal as árvores e de como não se enriqucem as ruas de Alcochete com plantas, é manifesto sinal de ausência de cuidado com um bom futuro!