Esta notícia do JN é uma pedrada no charco e um bom exemplo para os eleitos locais de Alcochete.
Siga-se o exemplo de Santarém e aprovem-se na Assembleia Municipal, por unaninimidade, disposições regulamentares que acabem com a rebaldaria do quero, posso e mando!
Quem não come demasiado queijo lembrar-se-á que houve "trabalhos a mais" numa obra mal planeada (fórum cultural), por precipitação de alguém.
Esses trabalhos a mais custaram 250.000 euros, o Tribunal de Contas recusou-se, por duas vezes, a conceder-lhe visto legal e a verba não pode ser paga ao empreiteiro.
Talvez acabe tudo em tribunal, com o pagamento a ser acrescido de juros de mora contados ao dia. Se o desenlace for esse, pagaremos todos pelos erros pessoais de um ou dois responsáveis.
Recordo o n.º 2 do art.º 235.º da Constituição: "As autarquias locais são pessoas colectivas territoriais dotadas de órgãos representativos, que visam a prossecução de interesses próprios das populações respectivas".
Alguém já mexeu uma palha para evitar a repetição deste e outros disparates, tanto mais que grandes obras em curso podem ter desenlace semelhante?
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