16 março 2006



EU TENHO DOIS AMORES (QUE GRANDE MENTIROSO!)
As coisas são como são, e isto de ter um brinquedo novo faz-me subir as calças até estar de calções. Daí a estar a postar de novo vai um passo, sobretudo para quem, como eu, passa os dias frente à máquina, e passá-los-á pelo menos nos próximos quatro anos. Dizia eu, de calções, pois então, antes menino que velho, para vos confessar – “isto” permite coisas que nem às paredes...- que, como todos vós, me assalta de quando em vez o pensamento: e se não vivesse onde vivo, escolheria que sítio, que local, que país? Em tempos idos, noutra encarnação – a vida é feita delas! – não hesitaria: Paris, margem esquerda ou então o Marais, mais chique e não menos cosmopolita (a propósito, le printemps sera chaud, chaud, chaud!). Hoje, desiludido e mais velho, com a patine que a idade empresta, mais passeado que a viagem é só para a outra margem, caso me entendam, escolheria – vejam bem! – Alcochete, aqui ao virar da esquina do meu tédio urbano. Ou então, sonhar ainda é libertário, uma pequena ilha plantada em cima do equador. Isso mesmo, São Tomé! De Alcochete não vos falo, conhecem-na melhor do que eu. De São Tomé deixo-vos uma imagem para vos fazer sonhar, a 29ºC dentro d'água. Não, não pagam nada, é de borla, em matéria de sonhos sou um mãos largas!

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