11 março 2006

Leite por caixa; papel por árvores

Esta notícia trouxe-me à ideia uma questão que, em tempos, pensei abordar mas que se varrera da memória antes de o fazer.
Porque o(a) autor(a) desta notícia se esqueceu de o referir, desconheço qual a entidade que, sensatamente, decidiu trocar leite por caixas de transporte de peixe, que na vila de Rabo de Peixe serão péssimo elemento decorativo. Será o município da Ribeira Grande?
Que tem isto a ver com Alcochete?
É minha convicção que a separação do lixo doméstico destinado a reciclagem será retumbante sucesso municipal no dia em que as nossas autarquias o trocarem, por exemplo, por parques infantis, jardins e outros equipamentos e apoios destinados a crianças e idosos.
Tanto quanto suponho, as receitas da reciclagem revertem para as autarquias. Mas não me recordo de alguma vez ter reparado na receita por ela gerada em Alcochete, verba que, a julgar pela observação de vidrões e contentores de lixo doméstico, será pouco significativa.
É impensável trocar, por exemplo, plásticos por baloiços, cartão por relva, papel por árvores, garrafas por canteiros de flores?

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