Convém ler este artigo no «Jornal de Notícias», onde se registam ideias do presidente da câmara de Alcochete para 2006.
Há aqui coisas novas, que deveriam, em primeiro lugar, ter sido transmitidas aos alcochetanos. O município não tem meios informativos próprios?
Como pode ler-se em qualquer manual de política, o apoio popular alicerça o poder do governante mas só se conquista se se mantém contacto permanente com os cidadãos. Um político é eleito porque promete estar sempre aberto para informar e ouvir os cidadãos, mas se após chegar ao poder se isola comete um erro grave, quase sempre fatal.
Não se entende como a "participação da população na vida política activa deve ser efectiva e permanente, e não só durante e antes dos actos eleitorais" – conforme terá dito Luís Franco na cerimónia de posse, citado pelo jornal «Sem Mais» – se o próprio não der, desde o início do mandato, sinais claros de querer contribuir para tal.
Isto não é uma crítica mas simples chamada de atenção. Não se pode nem deve ser excessivamente exigente com quem chegou ao poder há 60 dias.
1 comentário:
Será que não saibamos retirar lições nenhumas do consulado de José Inocêncio?
Se a Câmara está no caos financeiro, sejam apuradas todas as responsabilidades até ao fim.
Entretanto, corte-se nas despesas: serviços prescindíveis, subsídios indiscriminados às colectividades, publicações dispendiosas, almoçaradas e jantaradas à custa dos contribuintes, etc.
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