Nesta notícia levanta-se uma ponta do manto diáfano da fantasia que rodeia o aparecimento no distrito de uma empresa multimunicipal de tratamento de esgotos domésticos (Simarsul). Mais uma opção política não explicada nem justificada, tanto pelo Estado como pela nossa autarquia, também envolvida no processo.
As autarquias são minoritárias no capital da Simarsul, detendo a maioria uma empresa de contornos mal conhecidos (AdP), cuja utilidade económica, social e ambiental carece de adequada demonstração.
Há oito anos que o município do Barreiro tinha projecto de construção de ETAR, gerida por ela própria. Estado opôs-se e obrigou a integrar o projecto num sistema multimunicipal, gerido por nova empresa cujo funcionamento foi mais que precário nos últimos anos. Agora só em 2009 haverá solução.
Explicações precisam-se, porque isto implica um acréscimo de despesas para os munícipes e as vantagens práticas estão por esclarecer.
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