23 janeiro 2006

Ou fado ou comunismo

O fado não é um destino fatal, mas alívio à dor.
Alívio à dor do fado que pesa sobre os portugueses, sem que, ainda, se vislumbre um fim para o longo pesadelo.
Que pesadelo?
Há muito tempo, séculos talvez, que o povo português é impedido de expandir todas as suas potencialidades humanas por meia dúzia de tubarões que aproveitam o próprio Estado para a perpetuação deste cárcere infernal.
O fado é fado porque denuncia este triste fatum que é ausência de liberdade. Eis a razão por que ninguém se deve surpreender que as raízes do fado sejam eminentemente religiosas e cristãs.
A liberdade é o principal sustentáculo do Cristianismo porque neste o homem faz o seu próprio destino. Disse Jesus Cristo ao paralítico: «levanta-te e anda» (João, 5, 8). Paralíticos somos todos nós quando ficamos parados à espera de uma saída providencial para as aflições da vida.
Essa saída providencial é encarnada no Estado pelas esquerdas, unidas pelo marxismo, filosofia do comunismo.
Assim, eu pergunto: o que é que liga o fado ao comunismo? Nada! Então voltemos ao título desta nótula e concluamos: ou fado ou comunismo.

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