Só é possível um povo ressurgir se se reconsciencializa das respectivas raízes. Estas são de matriz cristã no caso do povo português. Ora como é que essa reconsciencialização vira realidade se paira sobre a nossa sociedade o peso das ideologias de esquerda, intrinsecamente marxistas?
As raízes culturais do povo português ascendem a um princípio de ordem superior negado pelo marxismo, razão por que este não pode ir ao encontro daquelas. Se assim é, como o povo português poderá ressurgir?
O ressurgimento do povo português reclama o recuo das esquerdas e o regresso à nossa identidade forjada ao longo de quase nove séculos de História.
Por outro lado, o carácter sebastiânico do candidato a Presidente da República Cavaco Silva desconfortabiliza-me porque tal traço, quiçá doentio da nossa cultura, só favorece as esquerdas.
Desde as Descobertas que meia dúzia de tubarões em torno do Estado tomaram as rédeas de Portugal até aos dias de hoje. Esta rede castradora de vampiros não foi tolhida com a legalização dos partidos de esquerda em Portugal depois do 25 de Abril, antes foi favorecida porque o marxismo defende o colectivismo dirigido pelo Estado como o termo fatal e necessário da evolução social, intelectual e política.
Desde Alcácer Quibir até hoje vimos apostando em salvadores de toda a espécie, aposta de viabilidade impossível porque a História não pode sancionar qualquer saída assente numa visão menor do homem e do mundo.
Urge, portanto, que todos nós tomemos nas mãos o destino «da Lusitânia antiga liberdade» (Camões) e ergamos Portugal ao merecido lugar entre as nações.
1 comentário:
Creio que o cansaço e o desnorte são de tal monta que, a curto prazo, se perspectivam duas soluções: a sebastiânica ou um abanão forte.
De uma à outra, venha o Diabo e escolha!
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