02 janeiro 2006
Fim de ano em Samouco
Tentado por familiares, pela primeira vez entrei no novo ano junto à praia de Samouco. É, de facto, um ponto privilegiado de observação dos locais de lançamento de fogo-de-artifício em Lisboa e Almada.
Garante quem lá esteve em anos precedentes que, pouco a pouco, vai aparecendo mais gente. Sem exagero, este ano foram umas largas centenas. Dizem-me que, no ano passado, seriam algumas dezenas.
Pretendo com esta singela nota chamar a atenção para duas coisas:
1. Trata-se de um dos locais mais bonitos e atractivos do concelho, cuja beleza natural é apenas manchada pelo eterno adiamento da construção de um novo cais palafítico. O actual é uma vergonha! Apesar da crise económica, não creio que a obra seja excessivamente dispendiosa. De comum acordo, a Administração do Porto de Lisboa e a câmara conseguirão melhorar ali muita coisa. De caminho deveria ser dagrado o canal de acesso das embarcações, actualmente inoperacional na baixa-mar.
2. Não seria de planear algo mais atractivo para os que acorrem à praia de Samouco no final do ano? Bastaria, por exemplo, que os proprietários do restaurante e da discoteca Moinho da Praia planeassem uma contagem sonora decrescente para a chegada do novo ano, encontrando uma forma de rentabilizar comercialmente a infra-estrutura exterior existente na sua propriedade, inaproveitada nesta época do ano. Mesmo que o sucesso comercial da iniciativa dependa, em grande medida, do estado do tempo, há sempre formas de pôr a imaginação a trabalhar e de limitar os danos da eventual contrariedade da chuva.
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1 comentário:
Ideias excelentes que deviam ser aproveitadas a favor da prosperidade do Concelho, não fora o atavismo dos que por mão dos partidos políticos, mas sem mérito, têm estado à frente dos destinos desta martirizada terra de Alcochete desde o 25 de Abril.
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