O maior desrespeito é fazer que o outro esqueça Deus.
O que é que eu faço para fazer o outro esquecer Deus? Apresento-me como exemplo de mera imanência, horizontalismo de nada.
Não se pode separar a Transcendência da imanência e abraçar esta porque não se abraça nada.
Se o homem une a Transcendência e a imanência, fica com aquela e esta. Se as desune, fica sem nada.
Sempre que o meu exemplo é mera imanência, rebaixo o outro a nível do calhau. Ora há mais qualquer coisa para lá da coisa. No fundo, isto mesmo sabem todos os abutres que por aí pairam.
Cristo, mistério máximo, é para todo o homem a verdadeira dignificação. Mas não é com esta que os necrófagos atestam a insaciável voracidade, senão com a total desespiritualização dos homens. A estes oferecem o cogito, a glorificação da razão e da ciência, ideologias, ecologismos, seitas religiosas, esoterismos, ocultismos e tantas outras excreções humanas que tolhem a liberdade.
3 comentários:
Então diz lá:
Que respeito pelo Outro há nessa grande alarvice sanguinária a que chamas Festa Brava e que defendes em nome da tradição?
Que tradição?
A tradição sado-masoquista do corpo mutilado?
O domínio do mais fraco, por 'respeito pelo Outro', claro!?
Que trancendência há nisso?
Só se for a da erecção dos que chafurdam na indignidade com os olhos postos 'na Transcendência'.
Sabes que a ti o 'cogito' fazia mesmo muita falta!! Era possível que te restituísse ao verdadeiro sentido da dignidade humana!
«Quem quer que tenha no corpo sangue de teólogo fica desde logo, perante toda e qualquer coisa, em situaçao desonesta. Ao fundo patológico que daí resulta dá-se o nome de FÉ.(...) desta óptica falseada, aplicada a todas as coisas, se extrai uma moral, uma virtude, uma santidade, tranformando uma visão decadente em 'boa consciência' - já não se admite que uma outra óptica possa ter valor, senão a sacrossanta que apregoa "Deus", "redenção" e "eternidade", em lugar e em contradição com a liberdade humana.» Der Antichrist
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