A recente reunião entre os presidentes das câmaras de Alcochete e de Montijo – noticiada pelo jornal «Sem Mais» – merece realce e espero que seja prenúncio de um entendimento longo e profícuo para os respectivos munícipes.
É que no anterior mandato os chefes de ambas as edilidades andaram de candeias às avessas, nem sempre pelas melhores razões, embora pertencessem ao mesmo partido (PS).
Sempre entendi ser indispensável o relacionamento privilegiado dos autarcas de Alcochete com os homólogos dos concelhos adjacentes, por haver inúmeras vantagens na cooperação mútua e no lançamento de projectos complementares, tanto para as autarquias como para as colectividades e instituições de solidariedade social.
Parece-me, de resto, que a geminação de Alcochete com as vilas e cidades vizinhas na margem Sul do Tejo seria interessante inovação à escala nacional, pelo que sugiro o estudo aprofundado dessa possibilidade.
Entretanto, a notícia do «Sem Mais» contém um pormenor que constituirá mais uma surpresa para a esmagadora maioria dos eleitos no mandato anterior, pois nunca vi o assunto referido em documento algum ou invocado por qualquer autarca local: a câmara de Alcochete acumulou, desde 2002, uma dívida de cerca de 5.000 euros (aproximadamente 1.000 contos em moeda antiga) à sua congénere de Montijo, respeitante a transporte escolar dos jovens residentes em Alcochete que estudam em estabelecimentos de ensino do concelho vizinho.
Viva a transparência do poder local!
Sem comentários:
Enviar um comentário