19 maio 2006

Descartes, um precursor do marxismo

Para Descartes (1596-1650), contra toda a tradição, a criança é mau modelo porque confia nos sentidos, fonte de suspeita para o fundador da filosofia moderna. Pensa este que se um juízo é recebido (legado), provavelmente é um erro. A razão não é lúcida quando recebe ideias, senão quando as produz. A certeza não está em confiar, mas em controlar, razão por que é necessário duvidar de todo o recebido, para chegar à primeira certeza.
Arrasada a tradição, Descartes pretende eliminar todas as ideias da própria mente à excepção de uma: penso. Este filósofo francês chega a afirmar que o pensar é o ser: «penso, logo existo» (cogito, ergo sum). Fica, assim, o pensamento por cima do ser. A partir daqui, o que entendemos, pode ser; o que não entendemos, não pode ser. Isto origina a fé num progresso sem limites: tudo o que possamos pensar, chegará a existir. Por outro lado, o cogito cartesiano instaura a incredulidade: o que não compreendemos, é impossível. O mistério fica abolido, a razão humana será a medida da realidade. Eis-nos perante o ideal clássico de que o homem é a medida de todas as coisas, também válido para o marxismo.

4 comentários:

Anónimo disse...

Azim konserve üretim tesislerinde ürün birçok aşamada defalarca kontrolden geçirilir. Proses deneyimli Gıda Mühendislerinin denetimindedir.
Proses bitişiğindeki laboratuarımızda Asit analizi, pH analizi , Bostwick-akışkanlık ölçümü Mikrobiolojik testler. Su analizi, Şeker analizi , Likopen tayini çok sık aralıklarla üretimden alınan örnekler üzerinde kontrol edilir.

Anónimo disse...

Ora viva!
Qual a graça de fazerem copy and paste dum site turco?

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Até que enfim te percebi! Andaste a ler Voegelin Eric CIÊNCIA POLÍTICA E GNOSE Ariadne Editora Coimbra.