O respeito pelo outro é absoluto. Mesmo quando o outro comete o maior dos crimes, permanece homem.
O criminoso poderá horrorizar-se pelo crime que cometeu e reconciliar-se com Deus, mas esta verdade indispensável para a recuperação do rosto não invalida a prestação de contas perante a comunidade.
Só eu dou testemunho da minha reconciliação com Deus. O outro dá testemunho do meu crime.
A paz em cima tem que se cruzar com a paz em baixo. A minha reconciliação com Deus passa pela minha apresentação ao tribunal dos homens. Esta decisão é-me imposta pelo respeito que devo a mim próprio, condição sine qua non para respeitar o outro.
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