Sentado à mesa de uma esplanada desta Praça da República em Viseu, salto para Alcochete.
Desta vez dou comigo a pensar que quando alguém alega a mesma causa para justificar factos diferentes pode estar a esconder algo que não quer expor às claras.
Repare-se nisto: as madeiras do tecto da capela de Nossa Senhora da Vida estavam podres e chão com elas; os choupos da Avenida da Restauração estavam podres e chão com eles.
Isto é podridão a mais.
Por todo o Portugal a madeira é material que suporta arte de todos os estilos ao longo da nossa história; por todo o Concelho de Alcochete sei de choupos tão viçosos como estavam há cinquenta anos.
O que se passou no caso da capela de Nossa Senhora da Vida é que se abalançaram a uma obra sem verbas para o competente restauro; o que se passou no caso dos choupos da Avenida da Restauração é que davam mais despesa que a opção das palmeiras.
Que ambos os espaços, pertencentes ao povo de Alcochete, ficassem depauperados, isto é pormenor de pouca monta.
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