Silvas ...desculpem lá mas estou de férias... E quando estou de férias sobra-me o tempo... E enquanto preparo cuidadosamente a próxima temporada desportiva no âmbito da minha actividade paralela como treinador de futebol ( ai que ainda tenho de defrontar esta época o nosso Alcochetense graças às incompetências federativas que o podem atirar injustamente para os distritais...que o bom senso impere e não o permita) , sobra-me tempo para reflectir sobre Alcochete e para colaborar mais profusamente com o Praia dos Moinhos , actividade que muito prezo e aprecio...para Vosso gáudio naturalmente.
Entre a planificação de unidades de treino e a redacção do «post» anterior ocorreu-me quão interessante seria confrontar a Câmara Municipal de Alcochete com algumas questões que a minha curiosidade há muito gostaria de satisfazer.
Ora bolas... , lá estou eu outra vez a jogar ao ataque no que respeita à Câmara Municipal de Alcochete... deve ser um reflexo da minha filosofia como treinador de futebol e que tão bons resultados me tem dado...(modéstia à parte...).
Advirto desde já os mais exaltados e nervosos que a minha curiosidade relativamente às questões que colocarei a seguir nada tem a ver com alguma suspeição ou desconfiança em relação à idoneidade dos titulares do cargos políticos da nossa autarquia, os quais , independentemente das criticas fundadas de que têm sido alvo enquanto titulares desses cargos e apenas nessa qualidade , me merecem , até prova em contrário , óbvio respeito como pessoas,estando certo que no caso em concreto prevaleceria sempre a ideia subjacente ao ditado de que «quem não deve nada teme».
Apenas entendo , e colocando-me na posição dos titulares destes cargos ( não...não me estou a anunciar como candidato a candidato) , que a resposta cabal a estas perguntas , contribuiria fortemente para a aproximação e identificação entre os munícipes e os autarcas eleitos , dando uma imagem de rigor e exigência no desempenho de funções em que a máxima «à mulher de César não basta parecer» se justifica vivamente.
O que então gostaria de saber é o seguinte:
1º) - Qual a antiguidade do último cadastro do solo municipal?
2º) - Há algum regulamento camarário para as compensações urbanísticas?
2º) - Há algum regulamento camarário para as compensações urbanísticas?
3º) - Há cruzamento entre o sistema informático da contabilidade e do urbanismo?
4º) - Estaria a Câmara Municipal na disposição de divulgar uma lista dos gabinetes privados que eventualmente colaborem com a Câmara e quem são os respectivos proprietários , identificando , sempre que tal ocorresse , relações entre esses gabinetes e funcionários, antigos funcionários ou familiares de funcionários?
4º) - Estaria a Câmara Municipal na disposição de divulgar uma lista dos gabinetes privados que eventualmente colaborem com a Câmara e quem são os respectivos proprietários , identificando , sempre que tal ocorresse , relações entre esses gabinetes e funcionários, antigos funcionários ou familiares de funcionários?
5º) - Quantos são e quais são os processos em que há eventualmente funcionários que têm interesse directo nos mesmos a intervir?
6º) - Quantas foram (por referência aos 2 últimos mandatos) as alterações simplificadas ao Plano Director Municipal (PDM) ?
No fundo o que eu gostaria de saber enquanto munícipe é se a Câmara Municipal de Alcochete estaria disposta , a bem da transparência e da informação aos municípes , a aceitar implementar um Plano e um calendário de verificação da legalidade em todo o município com periodicidade determinada , divulgando os seus resultados.
Seria bonito e digno de louvor para qualquer Câmara Municipal independentemente da cor partidária predominante.
3 comentários:
Benditas férias!
O blogue estava a precisar de ideias para agitar as consciências.
E o contador de acessos reflecte essa agitação.
Senhor Luis Proença, porque razão não pergunta directamente à Câmara Municipal?
Pedro Simões.
Comentários supostamente anónimos e subscritos – em diversos textos recentes inseridos neste blogue – por uns tais Pedro Simões, Paula Cardoso, Luís Tavares e Frederico Santos têm a mesma origem. Presumo tratar-se de algum cacique bafiento a tentar condicionar o pensamento.
Habituem-se porque haverá mais e pior.
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