No dia 06-06-08 recebo imprevisivelmente um telefonema do sr. Joaquim Pereira, solicitando-me que - conforme lhe chegara a conhecimento por amigo comum - não publicasse um artigo que eu tinha em mente sobre a Fundação João Gonçalves Júnior.
No dia 12-06-08, outra vez o sr. Joaquim Pereira pede-me que eu fique com o seu contacto pessoal para posteriormente combinarmos encontro e falarmos sobre a mesma Fundação, disponibilidade do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alcochete que eu gentilmente declinei.
O artigo de hoje (13-08-08), Jornal de Alcochete, pág. 3, sobre a Fundação João Gonçalves Júnior, obriga-me definitivamente a tornar público o que eu tinha pensado há coisa de três meses atrás.
Quer queiramos ou não enfrentar as coisas, a Fundação João Gonçalves Júnior foi municipalizada pela Câmara de Alcochete algum tempo depois do 25 de Abril.
Foi municipalizada, disse, para não dizer que a instituição em foco foi roubada à sua lídima vocação em prol dos pobres por testamento de Mariana Gonçalves, a doadora.
A Fundação João Gonçalves Júnior deve voltar à tutela da Igreja Católica porque foi sob a égide da Santa Mãe que a doadora a fundou em meados do século.
Não vai ser fácil a desmunicipalização. Por isso, a favor desta, a minha sugestão é que se crie um movimento de cidadãos do seio do qual brote um manifesto à população que denuncie o abuso levado a cabo contra o espírito do testamento de Mariana Gonçalves.
Portugal ainda é um Estado de direito ou não?
2 comentários:
Com a municipalização da Fundação João Gonçalves Júnior por parte da Câmara de Alcochete, o direito dos pobres não teria sido ferido de morte?
E já agora: a municipalização da Fundação João Gonçalves Júnior favorece o princípio da subsidiariedade ou manifesta-se brutalmente contra ele?
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