A problemática das cauções da água sempre tão bem esclarecida aqui pelo nosso companheiro de blog Fonseca Bastos arranca de mim uma pequena reflexão sobre a transparência do executivo camarário desta terra de Alcochete.
Se olharmos para a revisteca da Câmara e mais desdobráveis que chegam às mãos dos munícipes, confrontamo-nos com a transparência da Câmara ou com propaganda rasteira que outra coisa não é do que vaidade, quero dizer, a necessidade primária que algumas pessoas têm de colocar em máxima evidência a própria imagem?
E a deslocação das reuniões da Câmara por esse Concelho fora veio alterar substancialmente um modo de fazer política que mais pertence a salas de museu retrógrado?
Estas práticas antidemocráticas com reflexos em todos os procedimentos dos autarcas comunistas quais sejam as cauções da água, violam um dos princípios fundamentais do Estado de direito, a visibilidade do poder.
3 comentários:
Esqueci-me de encaixar na estrutura do texto referência ao "site" da Câmara, mas aqui idem idem, aspas aspas.
É preciso ter consciência de que quando os autarcas se servem das publicações das câmaras para evidenciarem a própria imagem, fazem tal aberração à custa dos dinheiros públicos. Esta repugnante inconsciência prova que muitos autarcas não fazem nem sabem o que é fazer política porque confundem a aparência do poder com o poder real.
Até 2009 nada mais espero que o descrito.
Anseio apenas que, entretanto, apareça outra gente que, sem vaidade nem exibicionismo pacóvio, inspire confiança e revele capacidade em fazer melhor.
Porque para pior já basta assim...
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