Qualquer candidatura que aspire a dirigir as autarquias de Alcochete depois de 2009 terá, desde já, de estudar, planear e iniciar em bases seguras uma estratégia de desenvolvimento clara, coerente, mobilizadora e de ruptura com o passado.
Esses sinais terão de preceder as eleições, o mais cedo possível, antecedidos de outros respeitantes a direitos que aos cidadãos têm sido negados.
A não ser assim, só metade dos eleitores irão votar. E se isto suceder, como habitualmente os vencedores serão decididos na sombra.
Para mobilizar os eleitores, outra difícil batalha a travar é a da comunicação. Que terá de ser desenvolvida porta-a-porta, por motivos sobejamente conhecidos.
Já não basta mostrar a realidade. Falar verdade também não. Melhor ou pior conhecido, o estado actual das coisas é frustrante. Até um cego topa quanta mentira e trapaça há nos programas eleitorais do poder.
Parece-me hoje perceptível que a "betonização" desenfreada, em troca de dispendiosos 'elefantes brancos', foi terrível ilusão da presente década em Alcochete. O património edificado foi esquecido; infantários, escolas e lares de idosos rebentam pelas costuras; as rodovias estão descuidadas e degradam-se; os mercados, alguns centros de saúde e outras estruturas elementares bradam aos céus.
É preciso mudar de rumo.
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