13 setembro 2007

Bronco (1)

O bronco aposta na mentira chã
Por ser a velharia o seu terreiro.
Do novo nada sabe o vil matreiro,
Prisioneiro de ideia peca e vã.

Entre o bronco e a mentira tudo bem.
Dinheiro sob a mesa à preferência...
Fica sempre tranquila a consciência,
Sabido já que bronco não a tem.

Eu tinha solução p'ra tipo bronco
Que seria arrancar-lhe o chão dos pés
Sem mais juízo de valor e pronto.

Eu fá-lo-ia andar de lés-a-lés
A fugir de cratera, lava e estrondo
Qual carneiro perdido sempre aos més.

João Marafuga in Alcoxetânia, 2004

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