Desde muito cedo recebi uma profunda formação clássica. Já com treze anos eu conhecia a locução latina de Terêncio Homo sum; humani nihil a me alienum puto (sou homem e nada do que é humano me é alheio). Nesta conformidade, eu sentia escrúpulos em me afirmar anti-comunista, sem saber que jogava contra mim próprio.
Hoje sei que a defesa do homem pleno reclama que me afirme desassombradamente anti-comunista porque, como se lê no Evangelho da Cruz, ninguém pode servir a dois senhores. Porque, ou odiará a um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro (Mat. 6, 24).
Se os alcochetanos alguma vez me virem ao lado dos comunistas com o copo de moscatel na mão, então anunciem sobre os telhados que o Marafuga desistiu de ser homem.
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