25 julho 2006

Coligação PSD-CDS para Alcochete

Oito meses passados sobre a tomada do poder, vê-se que os comunistas da Câmara de Alcochete não aprenderam nada com o passado recente, antes desaprenderam.
Noutros tempos, esta verificação ter-me-ia feito indignar sobremaneira, mas hoje olho em volta com mais placidez porque sei que o comportamento dos comunistas locais se insere numa estratégia mais vasta, à escala planetária, para a destruição da herança e instauração de uma nova ordem mundial cujo resultado final seria a completa animalização do homem.
A análise da política local não exclui a hipótese de que, num acto de cegueira extrema, o sr. José Inocêncio seja reconduzido à presidência da Comissão Política do PS/Alcochete. Na eventualidade de esta antevisão, comum a várias pessoas, virar facto, muitos socialistas incompatibilizados de todo com o ex-presidente rosa e reforçados por alguns ditos renovadores (outra mentira para cima de incautos) formarão uma lista de independentes às próximas eleições autárquicas. Mas, como sempre perguntei, repregunto: quem manda nos independentes? Os tribunais? Aqui cada um opine o que quiser.
No meu ponto de vista, sem ser a primeira vez que o expresso, a solução para Alcochete está numa coligação do PSD e CDS locais. Mas estas estruturas partidárias dormem profundamente e não se vislumbra que acordem tão depressa. Ora as coisas, a bem de Alcochete, não podem continuar assim.
A coligação PSD-CDS tem pernas para andar em Alcochete, mas para ter êxito, os primeiros sinais a dar à população não podem esperar muito tempo. A meio do actual mandato destes comunistas, os trabalhos já devem estar razoavelmente avançados para que na altura das eleições as pessoas reconheçam credibilidade no projecto aqui defendido.
Entre rostos novos e decididos, eu próprio me poderei incluir se mais uma vez for convidado para prestar um serviço cívico à minha terra natal.

2 comentários:

Fonseca Bastos disse...

Caro João Marafuga:
Em 32 anos de democracia não me recordo que alguma vez tenha havido uma coligação imposta de fora para dentro dos partidos.
Embora nunca tenha navegado em águas partidárias, conheço os seus mecanismos organizacionais e duvido que tal seja possível.
Convém recordar-se que, neste momento, as lideranças nacionais de PSD e CDS estão na corda bamba. Tal reflecte-se, visivelmente, nas estruturas distritais e concelhias. Suponho que, no plano nacional, essa questão estará arrumada no prazo máximo de um ano. Só depois despertarão distritais e concelhias.
Desejo-lhe boa sorte no voluntarismo manifestado no final deste texto, por ser o primeiro pré-candidato assumidamente disponível.
Já percebi haver outros com idêntico desejo, embora não assumido, mas sobre isso escreverei na altura própria.

Anónimo disse...

"Lavar o focinho a porcos, as orelhas a burros, pregar a padres e converter
judeus, é tempo perdido";