15 julho 2006
Novamente o Rossio, para variar (2)
Agora que as noites estão quentes e as habitações recentes (mal planeadas) são insuportáveis até para dormir, toda a gente procura abeirar-se do rio.
À noite, centenas de pessoas passeiam, calmamente, ao longo da Avenida D. Manuel I, entre o rio e o jardim dos largos Barão de Samora Correia e Marquês de Soydos (para os mais velhos o Rossio).
Quando não há vento parece-me, contudo, que a área mais fresca se situa no interior do próprio jardim. Embora a maioria o evite à noite.
Porquê? Talvez porque a iluminação é má. Aqueles globos espalham luz acima do seu topo, mal iluminam o caminho e, sendo fechados, obrigam a limitar a potência das lâmpadas neles instaladas.
Tanto pior se alguns estiverem apagados. Há dois dias contei sete fora de serviço.
Provavelmente estarei a pedir demais, mas a iluminação interior do Rossio carece de profunda remodelação.
Há anos que, sem sucesso, insisto no caso daquele círculo central onde está implantado o busto do comendador Carlos Ferreira Prego, praticamente na penumbra. Tal como é péssima a iluminação da estátua de D. Manuel I, além do mais porque não abrange a cabeça.
O Rossio continua a ser, infelizmente, a maior e mais procurada área verde do município, tanto por residentes como por forasteiros.
Faça o obséquio de reparar nisto quem tem o dever de manter os olhos bem abertos e de se antecipar aos problemas.
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