17 abril 2006

A praça

Voltei, há dias, ao mercado de Alcochete, vizinho dos Paços do Concelho. Pareceu-me melhor abastecido e mais animado que no passado, embora com visível escassez de compradores.
A variedade e a qualidade do que vi exposto, do peixe aos hortícolas, pareceram-me irrepreensíveis. O atendimento foi simpático e correcto.
Creio valer a pena a deslocação e gostaria que quem o fizer deixasse aqui registadas as suas impressões.
É mau prenúncio quando um mercado tem mais vendedores que clientes, embora a câmara disponha de meios e de pessoas suficientes para haver alguma criatividade que ajude a inverter essa tendência.
Devo ainda chamar a atenção dos responsáveis pelo mercado para a inexistência de uma rampa que facilite o acesso de carrinhos de bebé e de deficientes. É imperdoável essa falha.
Nunca reparei que a construção de um novo mercado fizesse parte do lote de promessas políticas, embora me pareça que o actual tem sérias limitações de espaço, notórias dificuldades de estacionamento (sobretudo para os comodistas) e está descentrado em relação aos eixos de expansão da vila e da população com poder de compra.
Porque, quando bem planeadas, estas obras se pagam por si próprias, deixo a ideia registada para memória futura.

1 comentário:

Anónimo disse...

Amigo,

Já havia pensado em comentar o renovado Mercado de Alcochete, mas (e há sempre um mas em nossas vidas...) ainda não me tinha sentado ao computador para vos enviar um e-mail sobre o assunto.

Para as pessoas que , como eu, sempre fizeram força para frequentar o Mercado, posso dizer-lhe que está muuuuuuuito melhor.Tenho inquirido as vendedoras de verduras que afinal eram as únicas "guerreiras" e elas são unânimes em dizer que melhorou muito.

Eu, como dona de casa, que tem de ir à praça, posso dizer que há peixe fresco, que (segundo uma peixeira) se vende tão bem o mais caro como o mais barato e que estão satisfeitas.

Claro que não temos o mercado do Montijo nem o de Setúbal, mas tudo vai com o seu tempo.Só como estava é que não dava. As pessoas têm de se voltar a habituar a ir à praça e isso há muitos anos que o não faziam.

marialisboa