04 abril 2006

Juízo de facto e juízo de valor

Eu não penso que de um juízo de facto se não possa deduzir um juízo de valor, razão por que, perante a gestão autárquica em Alcochete depois do 25 de Abril, conclua que os homens que passaram pela Câmara, comunistas e socialistas, foram incompetentes.
Também não penso que de um juízo de valor se não possa deduzir um juízo de facto, razão por que, perante um bom presidente de Câmara como foi o Dr. Luís Santos Nunes, conclua que o aparecimento de um autarca da mesma envergadura se torne possível ainda nesta década em Alcochete.
O actual presidente da Câmara, em exercício há alguns meses, também é de nome Luís mas de apelido Franco. Daqui não passará porque a máquina partidária que serve não lhe permitirá a veleidade de outras franquezas.
Se as forças de direita em Alcochete se unirem para as próximas eleições autárquicas de uma forma muito séria, talvez o desejo de um verdadeiro autarca que restitua esta terra aos munícipes se consubstancie em facto incontornável.

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