10 julho 2009

Quebra na receita do imobiliário

Porque a vida municipal parece circunscrita a subsídios, panegíricos e cortinas de fumo, pouca gente repara em pormenores. Mas alguns estão disponíveis e não deveriam passar despercebidos.
Leia-se nesta acta da sessão de câmara, realizada a 9 de Junho passado, o capítulo "Autorização para adesão ao financiamento no âmbito do programa de regularização extraordinária de dívidas ao Estado para as regiões autónomas e municípios - autorização de consulta às instituições de crédito e celebração de candidatura".
Entre outras coisas, aí se escreve que, a 31 de Maio último, verificava-se "uma diminuição significativa das receitas próprias municipais, nomeadamente as provenientes dos loteamentos e obras no montante de €1.046.626,80 e do Imposto Municipal
sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis no montante de €897.492,64, representando uma quebra da receita global de cerca de €1.900.000,00, e um agravamento do prazo médio de pagamentos [a fornecedores] de 151 dias publicado pela DGAL e reportado a 31/12/2008".

É bom recordar que o orçamento do ano corrente previa receitas de 18.893.795€ e que se desconhece se a quebra de receitas apontada se reporta apenas aos primeiros cinco meses do ano ou a qualquer outro lapso de tempo.

Espero que ninguém diga, mais tarde, desconhecer isto...

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