19 julho 2009

Autárquicas 2009 (1)

Entre nós há algumas questões que se poderiam considerar um pouco fracturantes e exigem da parte dos candidatos ao cargo de presidente da Câmara de Alcochete uma resposta urgente.
Eu vou falar de forma muito concreta, evitando lugares-comuns (clichés) porque me repugnam. Na verdade, creio que sou mais intelectual e menos político (conquistador do poder). Este meu linguajar não entra na cabeça de muitas pessoas, pois julgam que um professor que não se reclame de intelectual não se diminui a seus olhos e aos dos outros.
Mas voltemos à vaca fria.
Em relação à orla ribeirinha, especialmente à Praia dos Moinhos, urge saber qual é a posição de António Maduro e Borges da Silva, uma vez que existe toda uma gama de projectos que recebem o agrément dos comunistas para subtrair esta praia fluvial às populações. O ensaio mais grave deste abuso começou com as condições dadas aos holandeses para a instalação do estaleiro, hoje resumido a toneladas e toneladas de sucata cuja remoção pede enfrentamento político inadiável.
Segue-se o problema da municipalização da Fundação João Gonçalves Júnior. Que pensam António Maduro e Borges da Silva? Deixar as coisas como estão desde o PREC ou devolver a referida instituição à égide da Igreja Católica, fazendo jus ao Direito e à História?
Finalmente, no que respeita às colectividades, António Maduro e Borges da Silva defendem que as nossas associações continuem a viver à custa dos pagadores de impostos, assim assassinando todo o espírito do associativismo ou têm ideias claras para contrariar a política nefasta e nefanda dos comunistas?
É que na resposta que derem a estas questões, ficaremos a saber do grau de proximidade ou de distância destes candidatos a uma visão marxista da sociedade.

7 comentários:

Fonseca Bastos disse...

Alguns bons desafios ao sistema político lançados por uma pessoa concreta.
Cidadania activa é isto!

Unknown disse...

Sem prejuízo do Programa Eleitoral do PSD/Alcochete a apresentar oportunamente recordo que BORGES DA SILVA já se pronunciou sobre a questão da politica de apoios ao associativismo.
Fê-lo num artigo publicado no Jornal de Alcochete cujo link disponibilizei no Alcochetanidades e que agora recordo.

http://www.jornaldealcochete.com/index.php?option=com_content&task=view&id=1401&Itemid=87

ou
http://alcochetanidades.blogspot.com/2009/01/voz-de-quem-sabe.html

No que respeita aos projectos turisticos a promover na Praia dos Moinhos , eu próprio já me pronunciei sobre os mesmos no Alcochetanidades.

Aqui fica o link:

http://alcochetanidades.blogspot.com/2009/02/sustentabilidade-e-os-projectos.html

Intervenções de cidadãos activos em prol de Alcochete.

Unknown disse...

«...Sobre a questão da política de apoios ao associativismo», Borges da Silva a mim não me convenceu.
Ou será que Luís Proença pretenda enganar os autores deste blog tal como os partidos políticos locais enganam centenas e centenas de eleitores em todas as autárquicas desde o 25 de Abril?
TENHA CUIDADO, homem!

Fonseca Bastos disse...

Cidadão João Marafuga pergunta: as nossas associações continuarão a viver à custa dos pagadores de impostos? A fundação continuará municipalizada?
Candidatos não respondem, clara e objectivamente, a perguntas directas de um eleitor identificado?

Unknown disse...

Não respondem, sr Bastos.
É grave.
Vamos ainda dar mais algum tempo.

Unknown disse...

Sugiro respeitosamente alguma ponderação na forma como se qualifica a minha intervenção e a intervenção de Borges da Silva nesta matéria.
Sugiro uma nova leitura do meu «post» publicado no Alcochetanidades intitulado «Subsidios ou Cheques Eleitoraliços» no seguinte link:
http://alcochetanidades.blogspot.com/2009/04/subsidios-ou-cheques-eleitoralicos.html
A posição que expresso naquele texto coincide com a posição ue BORGES DA SILVA corajosamente defendeu em plena Assembleia Municipal. Borges da Silva foi o único que naquele orgão autárquico teve a frontalidade e a coragem de questionar a politica camarária em matéria de subsidios. Os resultados dessa sua intervenção foram ferozes ataques da bancada comunista e dos comunistas de Alcochete que se apressaram a divulgar pelas associações locais que caso o PSD fosse poder em Alcochete acabaria com os subsidios e condenaria as associações à extinção , uma manifesta e intencional acção no sentido de desvirtuar a posição do PSD/Alcochete sobre a matéria.
Neste capítulo a actuação de Borges da Silva e do PSD/Alcochete foram exemplares no sentido da defesa de maior transparência e rigor na concessão desses subsidios.
Há pois que ter alguma calma na forma como se está já a pre-julgar o candidato do PSD nesta matéria.
Repito que a agenda politica do PSD/Alcochete não vai ser ditada pela legitima curiosidade dos ilustres parceiros de blogue , mas pela divulgação institucional em momento oportuno do seu programa de acção em que estas questões são abordadas.

Fonseca Bastos disse...

"Estamos em vésperas de eleições. Os cidadãos, mulheres e homens, poderão ficar, mais uma vez, perante um menu diversificado de propostas avulsas, raramente bem esclarecidas e coerentes, sem terem em seu poder os dados necessários para fundamentarem e fazerem as suas escolhas.
"Continuarão alienados pela retórica dos discursos e cada vez mais descrentes quanto à importância do seu voto".

Frases extraídas do manifesto “O nosso presente e o nosso futuro: algumas questões prementes” que citei no texto «Pôr o dedo nas feridas».

Cada um(a) tire as ilações que entender.