21 julho 2009

As coisas são para se dizerem

Alcochete também anda nas bocas do mundo pelas piores razões.
Estou a referir-me ao caso de mega-corrupção, o caso Freeport. Neste é arguído o presidente anterior da Câmara Municipal de Alcochete, sr. José Inocêncio, homem levado ao poder pelo Partido Socialista.
Ou eu estou enganado ou os actuais candidatos à presidência da Câmara de Alcochete têm alguma coisa a ver com todo este processo.
Uma candidatura a presidente de Câmara não incluirá a defesa do bom nome da terra cuja gestão autárquica quer levantar à altura dos ombros?
Por eu pensar que sim, penso que os candidatos Luís Franco, António Maduro e Borges da Silva se deveriam demarcar de forma claríssima das práticas suspeitas relativas ao licenciamento de todo o espaço para o empreendimento comercial em foco.
Porque das duas tem que ser uma: ou as pessoas iam vendo as coisas e calavam-se, sendo coniventes com a corrupção ou não viam nada e são incompetentes.
Se há alguma pertinência no que eu digo, há gente que por aí anda que não se pode candidatar a cargos públicos.

3 comentários:

Zeferino Boal disse...

Para as coisas dificeis na vida é preciso haver coragem de romper com a mediania.
A arte de governar aprende-se com o tempo e com intuição estratégica, esta adquire-se na formação de base e evolui ao longo da vida politica.
Mas, para tudo é necessário haver independência suficiente para agir.

Unknown disse...

Zeferino, eu concordo com as suas palavras e junto o seguinte: em política, não há inocentes, a não ser o Inocêncio, mas esse senhor era-o só de apelido, cujo significado, do Latim, é "aquele que não é nocivo".
No tempe dos factos aludidos pelo meu texto, o sr. Miguel Boieiro era vereador da Câmara Municipal de Alcochete, o sr. António Maduro era presidente da Assembleia Municipal e o sr. Luís Franco era deputado deste organismo.
CARAMBA!!!

Unknown disse...
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