Quem escreveu isto não pode deixar de chamar a atenção para isto:
"As frentes ribeirinhas das cidades devem ser espaços naturais e não betonados e alcatroados, conclui um projecto do Centro de Estudos Regionais e Urbanos (CESUR) do Instituto Superior Técnico (IST), cujas conclusões foram hoje apresentadas".
3 comentários:
A expressão "mentes brilhantes" é eufemística, irónica, senão sarcástica.
Eu desbravaria caminho mais a direito e diria sem rebuço "mentes corruptas".
É também por esta minha idiossincrasia que me detestam.
Estou neste momento a preparar-me para fazer a minha tese de mestrado com o tema "Reabilitação ribeirinha da [frente histórica] [frente industrial]". Ainda tenho de decidir se faço sobre a frente histórica ribeirinha ou a frente industrial ribeirinha (industria da seca do bacalhau e salinas) uma vez que não posso reabilitar toda a zona, por motivos de ordem logística. Se por um lado atrai-me propor algo para a zona histórica, agrada-me também pensar o que fazer com toda aquela zona ao abandono da industria da seca. E mais: o que fazer com as Salinas ? Veremos a que conclusões vou chegar. Isto para afirmar que concordo com as conclusões do CESUR.
Caro Escritor:
Provavelmente, do ponto de vista académico seria mais valorizada uma tese que se debruçasse sobre a área ribeirinha das secas, entre o estaleiro e as salinas de Samouco, em face do estado actual da zona. Contudo, devido à betonização "turística" prevista para a área das secas, o seu projecto nunca passaria do papel.
Portanto, sugiro que na sua tese se debruce sobre a zona histórica ribeirinha, do Sítio das Hortas à Praia dos Moinhos – zona relativamente à qual desconheço projectos consolidados (excepto mais betão nas áreas das antigas fábricas do alumínio e da Orvalho) – porque talvez algum futuro autarca viesse a considerar a passagem total ou parcial do projecto à prática.
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