Bem comes o dinheiro do povinho
Ferrado por tramóia vergonhosa,
Indefeso sob malha tão odiosa,
Inda por cima a mendigar cibinho.
Passas e vejo o teu sorriso vil
De homem incompetente e sem vergonha
A destilar até ao chão peçonha,
O carácter de escravo o mais servil.
A forma de atacar o mero nada
Que toda a vida foste sem cessar
Seria por receita refinada
Que o Senhor nem sequer terá p'ra dar,
Tal a raça rançosa d'alma atada
Que recusa com Deus colaborar.
2 comentários:
Lindo e exçelente!
Gostaria de assim escrever.
Talvez um dia tente,
ter esse poder!
GEP
http://sol.sapo.pt/blogs/isfgep/
(P. Gouveia)
Obrigado, P. Gouveia.
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