16 fevereiro 2009

Raça rançosa

Bem comes o dinheiro do povinho
Ferrado por tramóia vergonhosa,
Indefeso sob malha tão odiosa,
Inda por cima a mendigar cibinho.

Passas e vejo o teu sorriso vil
De homem incompetente e sem vergonha
A destilar até ao chão peçonha,
O carácter de escravo o mais servil.

A forma de atacar o mero nada
Que toda a vida foste sem cessar
Seria por receita refinada

Que o Senhor nem sequer terá p'ra dar,
Tal a raça rançosa d'alma atada
Que recusa com Deus colaborar.

2 comentários:

mamasumae disse...

Lindo e exçelente!
Gostaria de assim escrever.
Talvez um dia tente,
ter esse poder!

GEP
http://sol.sapo.pt/blogs/isfgep/
(P. Gouveia)

Unknown disse...

Obrigado, P. Gouveia.