31 janeiro 2009

Os chamados direitos dos animais


Alguém me poderia dizer que a sustentação da minha gatinha (a Kicas) pode ser integrada na educação do meu filho, argumento que subscreveria sem esforço.

Então, dir-me-iam logo que eu sustento o animal em troca de qualquer coisa, assim se instaurando no debate o ponto de partida para o jurídico.

Mas a minha casa, a decoração desta, o meu carro, etc., também se integram na educação do meu filho sem que eu descortine os direitos que assistem à casa, à decoração, ao carro, etc. Sob este tipo de raciocínio, não vejo que se possa legitimar direitos à minha Kicas, razão por que essa coisa dos direitos dos animais é uma das muitas fraudes que herdámos do século XX.

De facto, se os animais têm direitos, o meu projecto empresarial de criar um viveiro de cobras para a extracção da pele terá muitíssimas dificuldades de ir em frente, pois não é com o valor do trabalho e a prosperidade dos povos que os revolucionários da utopia marxista têm chances de vingar.

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