O postal n.º 14 (Largo António dos Santos Jorge) pode ver-se neste blog no mês de Nov./2008. Este é o Largo da Praça para os antigos e Largo da República ou simplesmente do Salineiro para os mais novos. Esta praça situa-se na zona mais alta da vila. Por aqui ficava o Paço e o Pelourinho que teria sido destruído mesmo antes da implantação da República. A casa em frente, azulejada, a do Zé Canta da minha infância, foi sede da Câmara nos fins do séc. XIX e princípios do XX. Nos anos cinquenta lembro-me de um chafariz nesta praça e da esplanada do Garrancho, o D. Sebastião à medida de Alcochete.
1 comentário:
Foi-me garantido pessoalmente pelo sr. João Leite da Cunha que o pelourinho de Alcochete foi destruído antes da República.
Foi no Grémio, um frente ao outro, tendo de permeio o balcão, que o sr. João me contou uma história bizarra que ainda hoje tenho vergonha de contar às pessoas. Sei que ele me estava a falar a sério como sempre me falou desde a minha infância, mas eu, ligando todas as pontas, serei capaz de reconstituir outra história.
Para mim, a destruição do pelourinho ficou-se a dever a republicanos sabidões e a maçónicos que também os havia em Alcochete. Claro que aproveitaram um pretexto oportuno para o efeito, nada mais nada menos que a passagem de um dos últimos Braganças por Alcochete. O Rei foi recebido na sede da Câmara, a tal casa azulejada do Largo da Praça, mas as várias carruagens reais começaram a ter dificuldades nas manobras no dito Largo. Então, em nome do Rei, um instrumento da jurisdição real teria sido lançado por terra para facilitar os movimentos de cavalos e coches. Isto será verdade? Se calhar foi!
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