16 janeiro 2009

A realidade das coisas


Alcochete tem que se tornar naquilo que sempre foi, quero dizer, terra das melhores tradições em Portugal.
Toda a questão está em achar quem defenda esta ideia. Tem que ser alguém que compreenda a realidade das coisas.
Mas que realidade é essa?
Estão com a realidade os homens e as mulheres que têm os olhos bem abertos. Muitos pensam que a propriedade privada e o livre mercado não estão ameaçados. Não pensam bem porque se vemos o Cristianismo a desfortalecer-se, a tradição a sumir-se, a família a soçobrar, o ensino a marxizar-se, o Estado a agigantar-se, etc., e não reagimos, o que menos queremos que aconteça acabará por se impor à nossa vontade.
Alguém pensa que, hoje em dia, as forças políticas ideologicamente marxistas desencadeiam a revolução começando por atacar a propriedade privada e o livre mercado? Não seja ingénuo, meu amigo e amiga, porque eu também não sou, embora já o tivesse sido.
As forças de esquerda, todas elas mais articuladas do que se possa imaginar, estão a trabalhar para o amadurecimento do fruto, e quando acharem que este está mesmo maduro, darão um pequeno abanão à árvore, rebentando-o contra o chão.

7 comentários:

Unknown disse...

A condição "sine qua non" para o livre mercado é a propriedade privada. Sem esta não há aquele.
Em regime de liberdade, eu troco o que me pertence por aquilo que pertence ao outro.

Aeroporto de Alcochete disse...

Mas alguém ainda se lembra de Marx no século XXI?
Só se for dos filmes do Grouxo.

Unknown disse...

«Mas alguém ainda se lembra de Marx no século XXI?»
Mas que mal fiz eu ao mundo para merecer tanta inconsciência em cima de mim?
Marx nunca este tão vivo como nos dias que correm.

Unknown disse...

Corrigenda: «...nunca esteve...» (última linha do post anterior).

Aeroporto de Alcochete disse...

Se o Marx está vivo e ainda anda por aí, acho melhor convidá-lo um dia destes para um chá na praia dos Moinhos.
Não vá a esquerda ofender-se com a falta de hospitalidade dos Alcochetanos.
Também poderá ser bom para o comércio tradicional...

Unknown disse...

Já quase todos são anfitriões de Marx sem o saberem.

Fernando Pinto disse...

Os alcochetanos e todos aqueles que não o sendo aqui residem, podem e devem fazer desta vila um local aprazível para viver com melhor e maior qualidade.
Esta vila necessita de ter alguém a geri-la, que sinta verdadeiramente Alcochete. Sem preconceitos nem tábus, que ame este pedaço de terra e que não o substime, que o valorize para que as gerações vindouras tenham na sua história mais recente motivos para esboçarem um sorriso e não ficarem preocupadas como actualmente estamos com a passividade que os nossos autarcas encaram o presente abdicando livremente do futuro.