O capitalismo é um sistema económico que germinou no seio da Civilização Judaico-Cristã. Esta asserção afoita-me a declarar, sem risco de grande engano, que o sustentabilidade do sistema económico do Ocidente nada deve ou vem a dever ao ambientalismo senão ao respeito pela matriz cultural no seio da qual cresceu e se solidificou.
Não pode haver capitalismo se o mandamento bíblico não roubarás for desprezado. Ora se eu passo a vida a não querer o que é meu mas o que é do outro, sou um ladrão. É este, em palavras muito simples, o retrato de não poucos megacapitalistas do nosso tempo.
Entrando noutro tipo de registo desta minha escrita afunilada, não há capitalismo quando se abdica da moral. Esta fica para trás se a pessoa é coisificada. Eis a economia pela economia, ou seja, a economia (coisa) como fim. Nesta mesma linha está o ambientalismo, culto do imanente (da criatura), o que se opõe a todo o espírito do Cristianismo porque rouba à pessoa a sua lídima dimensão humana ordenada a Deus.
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