15 março 2009

SONETO

Enganador e comedor da gente,
Homem vil e mulher que me envergonha,
Afastai-vos, sumi da minha frente,
Ide fartar p'ra longe a vossa ronha.

De vós a vizinhança já me apouca
Por força desse vosso curto siso.
Sois vómito letal da minha boca
Lançado contra o chão, abjecto piso.

Se Evangelho não fosse um alto monte
A cobrir descarnado e baixo cume,
Temeria a secagem dessa fonte

Que o cristão verdadeiro sempre assume
Contra ideia malvada que o afronte
Nesta vida venal sem lenho e lume.

1 comentário:

Unknown disse...

Sou um cristão e católico assumido e o que faltava era que eu quando entrasse na escola, no café ou neste blog me esquecesse disso.
Eu fosse o mais deprezível de todos os homens à face da terra se uma hediondez dessas acontecesse comigo.