Sempre que, com a idiossincrasia que me caracteriza, vitupero contra a corrupção, logo aperecem comentadores insinuando que a ocasião é que faz o ladrão. Por outras palavras, só detendo eu o poder, é que se veria a minha corruptibilidade ou incorruptibilidade.
Liberdade significa até o direito a errar. Mas, sabendo que me faz mal, o erro de fumar um charruto não está ao mesmo nível do erro de torturar, de matar, de roubar. A lógica do roubo anula a lógica do livre mercado. Sem este não há liberdade de culto, de habeas corpus, de imprensa, etc., embora muita gente de esquerda e pretensos liberais neguem o que para mim é uma evidência. Por exemplo, se o Estado for o patrão de todos os meios de comunicação, é claro que vai determinar o que deve e não deve ser escrito e/ou dito.
O que eu quero dizer é que erro como qualquer ser humano e nem outra coisa poderia ser possível, mas se fosse autarca e caísse na corrupção, inverteria por completo a minha visão do homem e do mundo como o demonstra a consciência política deixada neste texto que pode servir para memória futura.
O corrupto, no governo ou na autarquia, não é um político, mas sim um malvado que a favor do próprio umbigo mina a confiança das pessoas nas instituições e põe em perigo a segurança de toda uma sociedade.
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