07 março 2009

Para que tudo fique claro

Eu sou a favor da democracia. A veracidade desta minha asserção vê-se no facto de eu defender a existência da direita e esquerda na sociedade. Esta é a condição sine qua non para a liberdade do debate.
Mas eu ainda não acabei de falar, se quiserem, de esvrecer. A esquerda tem que ser disciplinada, sujeitar-se às regras do jogo democrático e não às do jogo político sujo, ludibriando as pessoas e vendendo gato por lebre.
Dêmos um exemplo (inversão da realidade): a crise económica que assola por toda a parte o Mundo parte dos EUA por força de uma legislação de cariz socialista (lato sensu), toda feita sob o pretexto fingido de acabar com a pobreza. Que aconteceu? O falhanço total. Mas o que se espalha para as massas? Que a causa dos problemas cujo peso recai sobre todos nós está no capitalismo. Como diz Olavo de Carvalho, «trata-se, sempre e invariavelmente, de fazer o sistema pagar pelas culpas de seus agressores» ("Diário do Comércio", 5 de Março de 2009).

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Sobre "O mito de que o laissez faire é o responsável pela crise actual", leia o artigo de George Reisman em http://www.mises.org.br/ArticlePrint.aspx?id=188

3 comentários:

Unknown disse...

Os progenitores da crise económica actual estão no Partido Democrático dos Estados Estados Unidos da América, ninho de todo o tipo de esquerdas.

Unknown disse...

Nos Estados Unidos, a diferença entre um rico e um pobre reduz-se, muitas vezes, à diferença entre um Cadillac e um Chevrolet.

Fonseca Bastos disse...

O artigo de George Reisman é precioso para a compreensão da crise e, apesar de extenso, vale a pena ser lido com atenção.
Dele há muitas ilações a tirar para o caso luso.