As três últimas perguntas lançadas pelo Jornal de Alcochete a Luís Franco permitem que este autarca fale de obviadades (obviam) como da conciliação entre a preservação da identidade alcochetana e a criação de condições para uma progressiva melhoria do nível de vida das populações; da ampliação da área industrial para a atracção de empresas; da aposta da Câmara no turismo, etc., sem introduzir nenhuma ideia inovadora.
Finalmente, Luís Franco diz que está confiante na vitória: «Estou confiante [de] que temos todas [as] condições para continuarmos a obter a confiança maioritária da população».
Sr. Luís Franco, vou afunilar a minha escrita e fechar este comentário ao seu texto que não arranca de mim para lá de onze valores na escala de zero a vinte. Desculpe, é defeito profissional adquirido desde há décadas a esta parte.
Se eu analisasse o texto do sr. Presidente à lupa da sintaxe e rigor do pensamento, pode crer que a razia subiria na escada ainda mais alguns degraus. Por exemplo, quem está confiante, está-o de alguma coisa. Por outro lado o que significa alguém demonstrar-se disponível para isto ou aquilo?
E sabe qual é a diferença entre nós, sr. candidato? É que V. Ex.ª pertence à maioria e eu à minoria. Se não leu nada de José Ortega y Gasset, poderá não me estar a perceber.
Passe bem, sr. Presidente. Deus o ajude.
2 comentários:
O grito que eu lanço a todos os alcochetanos é este: não tenhais medo dos comunistas. Eles não valem nada e estão bem conscientes disso, razão por que nutrem uma inveja de morte a todo o homem de valor.
A entrevista de Luís Franco ao "Jornal do Montijo" está mais cuidada que a dada ao "Jornal de Alcochete", mas naquele primeiro órgão de comunicação o candidato comunista não acrescenta substancialmente mais nada.
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