25 março 2009

No rumo certo

Escrevi aqui há dias ser do meu conhecimento que este blogue colectivo seria um viveiro de candidaturas aos órgãos das autarquias locais de Alcochete.
Luís Proença – que, formalmente, saiu deste blogue no passado mês de Dezembro mas que dele não se divorciou – é o primeiro a anunciar a candidatura à Assembleia Municipal de Alcochete, em representação do PSD.
Tenho hoje como seguro que não será o único condómino deste blogue a concorrer às eleições, em distintos grupos e forças políticas, conforme se verá nos próximos dias ou semanas.
Tal demonstra que, ao acolher todos os interessados em intervir por Alcochete e pela cidadania, «Praia dos Moinhos» estava no rumo certo como espaço dedicado a aspirações, ideias, comentários e debate sobre assuntos relacionados com o concelho.
Por essa e outras razões, parece-me inquestionável a utilidade social e política da maioria dos 1749 textos até agora publicados. Trilhamos o caminho da cidania livre, atenta e responsável. Goste-se ou não, as ideias assumem-se com nomes e rostos reconhecíveis.
Presumo estarmos no bom caminho:
1. A audiência média diária deste blogue continua a subir;
2. Este é um blogue local, habitamos um concelho com cerca de 17.000 residentes – dos quais não mais de 7000 terão Internet ao dispor – e ultrapassámos ontem os 70.000 acessos em cerca de três anos e meio;
3. «Praia dos Moinhos» será, como já se viu e verá nos próximos tempos, o principal farol de ideias e temas da campanha para as autarquias locais de Alcochete.


«Praia dos Moinhos» demonstra que a cidadania vale a pena!

"A cidadania não é atitude passiva, mas acção permanente em favor da comunidade".

Frase de Tancredo Neves, político brasileiro que chegou a ser eleito presidente da república mas que faleceu devido a doença grave e nunca tomou posse do cargo.


POSTA RESTANTE

Sousa Rego enviou o seguinte comentário:
Com tantos candidatos já anunciados e promessas não resisto a citar ,de novo,Eça de Queiroz:
-“E tu ,Zé Fernandes,que vais tu fazer?
-Eu?
Recostado na cadeira,com delícias,os dedos metidos nas cavas do colete:
Vou vadiar,regaladamente como um cão natural!
O meu solícito amigo,remexendo o café com o pau de canela,rebuscava através da numerosa Civilização da Cidade uma ocupação que me encantasse.Mas apenas sugeria uma exposição,ou uma conferência,ou monumentos,ou passeios,logo encolhia os ombros desconsolados:
-Por fim nem vale a pena,é uma seca”-.(Cfr. Eça de Queiroz ,in A Cidade e as Serras)
Com efeito,o “Zé Fernandes”,o tal que vinha do Samouco, começou a considerar que não valia a pena, que é uma seca!
É uma seca,não valia a pena preocupar-se.
A anunciada piscina ou complexos de piscinas já tem local de destino.Querem saber?
Não custa adivinhar!
Necessariamente bem dentro dos altos muros da “Civilização da Cidade”.
Enquanto isso,às demais freguesias ,pelo menos às de maior população, nem ao menos lhes dão direito a um “tanque” semelhante ao existente na sede do concelho.
Mas com isto,o “Zé Fernandes”já não vai “vadiar”.Vai manter-se atento aos sinais dos tempos!

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