30 outubro 2006

Mensagem política da Festa Brava


A Festa Brava, através da sua vertente mais nobre, a corrida de toiros, reflecte a ordem.
Ninguém vai a uma corrida de toiros esperando qualquer alteração neste espectáculo: sai o toiro, depois vem o cavaleiro, a seguir os forcados e sempre assim até à sexta vez, o que traz à memória a ordem da Criação.
Na verdade, Deus é o supremo ordenador de tudo quanto existe. Nesta conformidade, podemos encarar a ordem como um mandamento dado a cada um, ao grupo, à cidade.
A cidade de Deus desce sobre a cidade dos homens e esse ponto de união é a garantia do nosso equilíbrio.
Equilíbrio entre dois mundos é a Corrida de Toiros à Portuguesa. Nesta estão representadas em sã convivência hierárquica a antiga aristocracia e a plebe.
A Corrida à Portuguesa, imagem de ordem (imago ordinis), lembra à Democracia que esta deve opor a benéfica autoridade ao mero horizontalismo estiolante.

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