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A luta denodada entre o homem e o toiro e a vitória do primeiro pode receber de nós um olhar eminentemente cristão, isto é, civilizacional.
A vitória do homem sobre o toiro pode ser encarada como um ícone da mudança (metanóia) interior de todo aquele que se quer transcender.
Viro o discurso para a primeira pessoa.
Dentro de mim há um toiro, expressão da minha desordem interior. Tenho que encará-lo de frente, desafiá-lo, aguentar a arremetida, controlá-lo bem. Sim, controlar bem este toiro interior porque muito mais bravo que o das arenas. Este é dominado e leva a estocada final. O outro, o que há dentro de mim, nunca morre. Se não o dominar, serei dominado por ele.
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