A ideia de que a esquerda portuguesa é diferente da brasileira e esta da americana, etc., é uma fortíssima alienação ao serviço do projecto de todas as esquertdas em todos os continentes.
É a conjuntura de cada lugar que matiza as esquerdas "autóctones", mas a estratégia é só uma à escala planetária: destruir radicalmente a macro-estrutura civilizacional do ocidente que vem de há dois mil anos e sobrepor outra que não se vislumbra qual seja porque submerge a realidade. Mas que aprendo eu com Raimon Panikkar na obra cuja referência bibliográfica está no post imediatamente anterior? Que «...nenhuma excomunhão total é verdadeira na esfera do real».
No marxismo, filosofia do comunismo, o real é truncado porque a oferta ao homem é meramente imanente. O transcendente (ente supra-sensível no dizer de Heidegger em Carta sobre o Humanismo) é excomungado. Com esta operação de engenharia ideológica não estamos perante a destruição da estrutura mais intrínseca do homem?
3 comentários:
Volta o disco e toca o mesmo. Agora temos que levar com Panikkar... ou seja , temos que levar com a Opus Dei...
Já agora João informa os leitores do Blog que Raimon Panikkar é um sacerdote catalão. Um dos seis sacerdotes ordenados pela Opus Dei em 1946... Isto está cada vez melhor.
O teu amigo herege
Os sacerdotes são ordenados por bispos.
Qual é o problema que Raimon Panikkar seja um sacerdote da Opus Dei?
Poderia ser jesuíta, franciscano, paulista...
Eu próprio poderia ter sido um sacerdote da Pia Sociedade de São Paulo.
Não consigo perceber o que você diz!
Para perceber melhor o que eu digo remeto-o para o 1 comentário ao seu post " A arte da acusação invertida". Aquele comentário é um perfeito esclarecimento do que eu pretendi referir com esta advertência aos leitores deste "Blog"...
O SEU amigo herege...
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