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Deus está presente na natureza, mas é distinto dela. Isto é basilar na Teologia cristã e católica.
Se para mim Deus é a Natureza, vivo num mundo imanentista, ou seja, vivo mergulhado na idolatria. O grande problema assenta nos efeitos deste estado de alma: através dos olhos do meu deus, coisa ao fim e ao cabo, só vejo coisas à minha frente. O próprio homem é coisificado para satisfazer a sede do meu poder. Eis-me perante o domínio do homem pelo homem. É a este totalitarismo que nos pode levar a Ecologia encarada como fim.
Mas se eu me ordeno ao "Más Allá", a Natureza é obra do Criador a confrontar-me com o valor da humildade que é a verdade. Esta diz-me que sou criatura e que a Natureza é o grande sinal de Deus para mim. Por isso, eu que descalce os meus sapatos porque a terra que piso é sagrada.
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