Entre as notícias de hoje consta esta com origem numa conhecida associação de consumidores.
Pegando nos dados fornecidos, fui ao sítio do Instituto do Ambiente na Internet e descobri que, em 2003, o município de Alcochete falhou, parcialmente, na entrega de informação àquela entidade.
Para certos parâmetros (cádmio, crómio, selénio e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos), nesse ano foram somente entregues metade das análises obrigatórias e nos demais parâmetros a falha foi de 1/4.
Se recuarmos a anos anteriores, as falhas do município de Alcochete são ainda maiores.
O que me preocupa no caso da água é a inexistência de uma fonte actualizada de consulta pública. Repare-se que os últimos dados disponibilizados pelo Institito do Ambiente referem-se a 2003!
Mantenho o ponto de vista de que, além da afixação dos resultados das análises à água de consumo nos locais do costume, o município de Alcochete deveria divulgá-los regularmente no seu sítio na Internet.
Tal nunca sucedeu, até hoje.
As análises à água de consumo público são imperativas e devem realizar-se trimestralmente.
A associação de consumidores vem agora recomendar que a informação seja também publicada em órgãos de comunicação locais e passe a constar das facturas da água. Será pedir demais?
2 comentários:
Se o relato feito pelo caro Sr Bastos corresponder à ausência de análises exigidas pela lei só tenho um comentário: É CRIMINOSO! E alguém devia ser responsabilizado. E não é de responsabilização política de que estou a falar...
Estamos a falar dos fundamentos de duas coisas numa comunidade: de saúde pública e individual, por um lado, e de confiança nas instituições, por outro.
A realidade devia ser outra: o número de análises devia ser maior do que o exigido por lei!
Se a premissa que enunciei for verdadeira é uma bela demosntração da falência de uma comunidade cívica.
Repito: é CRIMINOSO...
Estou completamente de acordo com as palavras do Renato no post anterior.
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