19 dezembro 2008

Uma sugestão de leitura para miúdos e graúdos


Catarina Coelho é filha de um professor, meu colega na Escola Secundária Jorge Peixinho. Neste mesmo estabelecimento de ensino estudou Catarina a partir do 7º ano de escolaridade, conhecendo-a eu desde os doze ou treze anos, só não tendo sido minha aluna porque não calhou.

Nesta narrativa, os anões são todos os homens que lutam pelo bem contra o mal.

De facto, em Mc. 10, 14-15, pode ler-se: «Deixai vir a mim as criancinhas, não as afasteis, pois a elas pertence o Reino de Deus. Em verdade vos digo, quem não receber o reino de Deus como uma criancinha, não entrará nele»

Muitos séculos depois, a mesma ideia toma expressão diferente em Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll: «Desta vez, vou ser mais cuidadosa - pensou. E começou por pegar na minúscula chave dourada e abrir a porta que dava para o jardim. Depois, deu uma dentada no cogumelo (conservava ainda um bocado na algibeira) até atingir trinta centímetros de altura. Em seguida, desceu o pequeno corredor. E, finalmente, encontrou-se naquele jardim maravilhoso, entre canteiros de flores de cores vivas e fontes de água freca».

Eis algumas intertextualidades, remotas ou próximas, de A Fantástica Aventura dos Anões da Luz, texto de uma jovem e promissora escritora, montijense de coração que sabe que a humildade é a verdade.


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