Para quem andamos nós a escrever neste blog?
Para nós próprios?
Não vejo que assim possamos ir longe!
É para a população em geral que nós temos que escrever. A linguagem deve ser acessível sem cair na rasteirice e a extensão dos textos não deve ultrapassar os limites do razoável.
Não digo que uma vez por outra, por força da temática abordada, não se tolere um texto longo, mas nunca por sistema.
Nas últimas semanitas parece haver um desvirtuamento da vocação do Praia dos Moinhos, o que me preocupa porque este blog é já, sem margem para dúvidas, um espaço de referência nesta nossa terra de Alcochete.
Vamos todos nós, os autores, começando por mim, a ser comedidos.
A diversificação das matérias, a extensão moderada dos textos, a focalização na alcochetanidade sem prejuízo da idiossincrasia de cada autor, etc., são estratégias que atrairão e reterão os visitantes.
Espero que esta nótula contribua para que o Praia dos Moinhos se afirme mais nos traços que sempre o caracterizaram.
4 comentários:
O ideal será apresentar um "sumário executivo" e detalhar em documento anexo ou caixa de comentários.
Prometo que, um destes dias, quando tiver tempo disponível suficiente, procurarei mudar o rosto a este blogue e introduzir-lhe funcionalidades que poderão atenuar a questão da extensão dos textos.
Entretanto, parece-me lícito admitir que esta nota do estimado condómino João Marafuga exprime um brado de alerta de cariz político. Creio perceber o sentido exacto do manifesto, mas sugiro que não vá por aí, até porque ninguém escreve para si próprio numa "janela" de oportunidades cuja audiência continua a subir. Tenho estatísticas que o demonstram, sem margem para dúvidas.
Se alguém fizer neste blogue colectivo censura directa ou indirecta, cairá no pior erro de alguma Imprensa que nos rodeia, onde só cabe quem ou o que convém aos donos. Por causa disso essa Imprensa situacionista tem escassa influência e credibilidade, cavando a sua própria sepultura. Porque a Imprensa não é cata-vento e corre o risco de ser varrida por uma tempestade.
Sou inimigo de qualquer espécie de censura e, sabendo o que sei, criei este blogue com a intenção de ser um espaço de expressão livre e democrática sobre Alcochete, onde cada um escreveria o que entendesse desde que associado a um nome e um rosto conhecidos ou reconhecíveis, assumindo, consequentemente, exclusiva responsabilidade individual.
A democracia exige fóruns de opinião e debate inteiramente livres e abertos. Este é-o a tal ponto que a maioria dos autores aderiu por sua livre e espontânea iniciativa e raros o fizeram por convite. Ainda hoje desconheço alguns, pouco me cruzo com a maioria e raros fazem o favor de me tratar como amigo.
Por vezes discordo da temática ou do conteúdo de alguns textos. Mas nunca, directa ou indirectamente, critiquei alguém por isso. Reconheço a cada autor o direito de exercer a cidadania e a liberdade como entender, o que inclui a expressão individual da ideologia preferida ou de qualquer missão partidária atribuída.
Considero donos deste blogue todos os cidadãos cujos nomes constam da coluna à esquerda, razão pela qual os consulto sempre que surge a oportunidade de haver novo condómino.
Somos todos gente livre: de entrar, de estar e de sair. Quem não estiver de bem com a sua consciência faça o que ela lhe ditar.
Eu próprio me reservo ao direito de saltar deste blogue no dia em que, individualmente, algum autor tentar modificar as regras do jogo.
Sr. Bastos, concordo com as coordenadas estruturais do seu texto.
Eu vou fazer tudo por tudo para não cair na tentação de me servir a mim em vez de servir Alcochete.
Continuo em paz com a consciência e nessa tentação também nunca cairei.
Prefiro tentar servir Alcochete se alguém achar útil esse contributo.
Obrigado pela resposta pronta, franca e directa.
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