Mesmo sabendo que corro o risco provável deste e de outros «posts» serem uma vez mais afogados pelo contributo profíquo e assinalável do meu distinto colega residente J.Marafuga , que desta feita se propõe aqui publicar exaustivamente dezenas de interessantes fotografias antigas de Alcochete , as quais certamente merecerão a minha melhor atenção , e a de todos aqueles que visitam este Blogue , ainda assim aqui vai mais uma tentativa de contributo singelo para a respectiva temática central «Aspirações, ideias, comentários e debate sobre assuntos relacionados com o concelho de Alcochete».
Este Natal recebi em minha casa um amigo de longa data licenciando em economia e radicado nos Estados Unidos da América desde 1992, e que exerce a sua actividade de analista financeiro numa empresa corretora de Chicago.
Depois de uma visita ao concelho, de alguma troca de opiniões sobre os problemas locais , e de lhe ter apresentado o Praia do Moinhos (espero poder contar com mais um leitor assíduo) , a conversa conduziu-nos com alguma naturalidade para a problemática da gestão autárquica. O meu amigo , como analista financeiro que é , sustentou desde logo que a sua principal preocupação caso fosse presidente da câmara , seria a de garantir , e citando as suas palavras , a«vantagem competitiva» do concelho face aos demais.
Antes de prosseguir, e de uma forma simplista própria de um leigo na matéria, esclareço que o conceito de vantagem competitiva traduz precisamente a ideia de vantagem que uma empresa tem sobre as empresas concorrentes permitindo-lhe assim captar mais clientes , e por consequência vender e lucrar mais.
Fiquei bastante curioso em relação a esta ideia de «vantagem competitiva» do concelho, pelo que solicitei ao meu amigo que a aprofundasse um pouco mais.
Para tal , e como se compreenderá atenta a sua formação académica e profissional , ele propôs que eu o acompanhasse num exercício académico muito simples.
Sugeriu que eu pensasse no concelho como se fosse uma empresa em que a Vereação seria o Conselho de Administração da empresa, os munícipes seriam os accionistas que elegem esse Conselho e os clientes, para além dos próprios accionistas, seriam todos aqueles que buscam no concelho uma mais valia (investimento ou propriedade).
Nessa perspectiva, e para aquele meu amigo, quem assumir os destinos da autarquia tem nas mãos um desafio: Identificar, desenvolver e divulgar eficazmente produtos (leia-se projectos) que representem valor acrescentado por comparação à concorrência (leia-se concelhos vizinhos) , e que portanto assegurem a sua vantagem competitiva face aos seus vizinhos. Tal passaria por desenvolver algo que os potenciais clientes queiram comprar por lhe reconhecerem um valor apreciável , e que portanto justifiquem os custos da mudança (leia-se para o concelho).
Eis um desafio muito interessante a ter em conta pelos futuros autarcas de Alcochete.
Este Natal recebi em minha casa um amigo de longa data licenciando em economia e radicado nos Estados Unidos da América desde 1992, e que exerce a sua actividade de analista financeiro numa empresa corretora de Chicago.
Depois de uma visita ao concelho, de alguma troca de opiniões sobre os problemas locais , e de lhe ter apresentado o Praia do Moinhos (espero poder contar com mais um leitor assíduo) , a conversa conduziu-nos com alguma naturalidade para a problemática da gestão autárquica. O meu amigo , como analista financeiro que é , sustentou desde logo que a sua principal preocupação caso fosse presidente da câmara , seria a de garantir , e citando as suas palavras , a«vantagem competitiva» do concelho face aos demais.
Antes de prosseguir, e de uma forma simplista própria de um leigo na matéria, esclareço que o conceito de vantagem competitiva traduz precisamente a ideia de vantagem que uma empresa tem sobre as empresas concorrentes permitindo-lhe assim captar mais clientes , e por consequência vender e lucrar mais.
Fiquei bastante curioso em relação a esta ideia de «vantagem competitiva» do concelho, pelo que solicitei ao meu amigo que a aprofundasse um pouco mais.
Para tal , e como se compreenderá atenta a sua formação académica e profissional , ele propôs que eu o acompanhasse num exercício académico muito simples.
Sugeriu que eu pensasse no concelho como se fosse uma empresa em que a Vereação seria o Conselho de Administração da empresa, os munícipes seriam os accionistas que elegem esse Conselho e os clientes, para além dos próprios accionistas, seriam todos aqueles que buscam no concelho uma mais valia (investimento ou propriedade).
Nessa perspectiva, e para aquele meu amigo, quem assumir os destinos da autarquia tem nas mãos um desafio: Identificar, desenvolver e divulgar eficazmente produtos (leia-se projectos) que representem valor acrescentado por comparação à concorrência (leia-se concelhos vizinhos) , e que portanto assegurem a sua vantagem competitiva face aos seus vizinhos. Tal passaria por desenvolver algo que os potenciais clientes queiram comprar por lhe reconhecerem um valor apreciável , e que portanto justifiquem os custos da mudança (leia-se para o concelho).
Eis um desafio muito interessante a ter em conta pelos futuros autarcas de Alcochete.
3 comentários:
Voltarei a participar neste blogue se e quando os estimados condóminos João Marafuga e Luís Proença prometerem, pública e solenemente, acabar com as picardias.
Eu acabo com as minhas!
O maior desafio de Alcochete é impedir que a acção política, que se tem desenvolvido sem escrutínio eficaz, destrua as "vantagens competitivas" de Alcochete.
Muitas delas são auto-evidentes:
- baixa ocupação urbana
- qualidade agrícola dos solos
- paisagem e segurança do e no espaço público
- acessibilidades ...
Cuide-se concomitantemente de criar massa crítica e capacidade de escrutínio na vida política local. Tenho para mim, desde há muito, que estas são os fermentos para a repetição dos erros de alguns dos nossos vizinhos e a perda das tais "vantagens competitivas". Alguns deles já emergiram... vai-nos valendo a crise que os vão contendo!
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