Os partidos políticos são expressão dos vários interesses económico-ideológicos dos grupos societários. Tentar iludir esta evidência é completamente inútil.
O problema é que há muita gente a fazer política como outros a traficar droga. Se vemos que o destino destes últimos é frequentemente a cadeia, por que aqueles ficam em liberdade?
O autarca ladrão não é só aquele que habilmente mete a mão a dinheiros públicos ou vende decisões, mas também aquele que dinamiza projectos e/ou programas contrários aos princípios e valores da nossa civilização, da religião, da família, etc.
O que penso desde há muito tempo é que as populações deveriam dispor de um mecanismo legal que, uma vez accionado, permitisse impedir, perante os partidos políticos, a inclusão deste ou daquele ladrão nas respectivas listas.
Incúria na gestão da vida privada; conduta de vida imprópria de um cidadão; modo de vida não reconhecido pela sociedade; riqueza exterior repentina; ideias objectivamente provadas de ódio ao cristianismo, à humanidade, à liberdade, etc., expandidas publicamente através de órgãos de comunicação...eis alguns dos sinais visíveis que nos ajudariam a detectar o ladrão.
5 comentários:
Questões como o ordenamento do território, têm impacto para as futuras gerações. Crimes dessa natureza não deveriam prescrever.
Estas duas linhas e meia constituem o melhor texto que eu li de Paulo Benito.
Por estes motivos é que a grande maioria dos politicos estão desacreditados na opinião pública. As abstenções crescem desenfreadamente por algum motivo...Mas atenção porque estes maus exemplos não acontecem somente ao nível dos governos, acontecem sobretudo nas autarquias.
Faltam pessoas que usem a politica para beneficio das populações que representam, para melhorar as infrastruturas da terra que legitimamente são o rosto, enfim...tanto que se poderia dizer...porque infelizmente lacunas, interesses superiores e muitas das vezes falta nitida de capacidade de liderança é o que mais acontece...não muito longe de nós!
Fernando, o que tu dizes é o mesmo que eu digo. A expressão é que é diferente.
Quando alguém rouba alguma coisa, há quem diga que se trata de "um amigo do alheio". Para mim é ladrão! Pronto! Esta sempre foi a linguagem dos nossos pais e avós. Não gosto de eufemismos. Sou conscientemente radical para induzir as pessoas à reflexão. Estou convicto de que os tempos que correm não estão para paninhos quentes. É evidente que não quero que todos se expressem como eu. Se assim fosse seria o desequilíbrio. Cada um tem que ser fiel à sua idiossincrasia, isto é, à sua especificidade. Claro, por cima de nós há uma única moral comum a todos. Mas há gente que não quer que isto seja assim!
Enviar um comentário