Se procuro defrontar-me com o outro, se eu tenho uma espada e esse outro um canivete, o combate é desleal porque mais não faço do que fazer do meu adversário degrau de escada para a minha escalada.
O recurso a todos os meios, à própria diluição do ideal para tudo valer, é uma estratégia ideologicamente marxista que está na base de todas as esquerdas.
Então eu vou combater alguém que utiliza o instrumental esquerdista com o mesmo instrumental, apenas mudando a expressão? Se o fizesse, ficaria a marcar passo e a embarcar no jogo do meu opositor.
Não! E se não, como é?
Temos que receber a lição de Bento XVI e, face a contendor que, por exemplo, defenda materialisticamente o ambiente, opor uma ecologia humana, o que subendende a defesa da natureza humana. Esta pressupõe a Encarnação, isto é, a descida do Sentido (logos), nunca que o homem seja reduzido a um monte de carne, quero dizer, a um calhau.
Assim, Bento XVI, placidamente sentado na sua cátedra, desorienta todos os que vão buscar inspiração a um ecologismo inferior e propõe a verdadeira revolução, qual seja a luta por um ideal que não muda ao sabor de modas criminosas, mas que se mantém como farol para chegada, quiça custosa, a porto seguro.
O recurso a todos os meios, à própria diluição do ideal para tudo valer, é uma estratégia ideologicamente marxista que está na base de todas as esquerdas.
Então eu vou combater alguém que utiliza o instrumental esquerdista com o mesmo instrumental, apenas mudando a expressão? Se o fizesse, ficaria a marcar passo e a embarcar no jogo do meu opositor.
Não! E se não, como é?
Temos que receber a lição de Bento XVI e, face a contendor que, por exemplo, defenda materialisticamente o ambiente, opor uma ecologia humana, o que subendende a defesa da natureza humana. Esta pressupõe a Encarnação, isto é, a descida do Sentido (logos), nunca que o homem seja reduzido a um monte de carne, quero dizer, a um calhau.
Assim, Bento XVI, placidamente sentado na sua cátedra, desorienta todos os que vão buscar inspiração a um ecologismo inferior e propõe a verdadeira revolução, qual seja a luta por um ideal que não muda ao sabor de modas criminosas, mas que se mantém como farol para chegada, quiça custosa, a porto seguro.
4 comentários:
«Se procuro defrontar-me com o outro, se eu tenho uma espada e esse outro um canivete, o combate é desleal porque mais não faço do que fazer do meu adversário degrau de escada para a minha escalada.»
Eis uma conclusão que retrata de forma portentosamente realista o que foi o sentido da politica externa americana nos mandados republicanos dos Bush (pai e filho).
Meus caros,
Os americanos, tal como outros povos, podem ter imensos defeitos, mas quando se critica a era Bush, não nos podemos alhear de forma alguma dos terroristas e outros que não sabendo o que são apenas existem para distribuir o ódio, a guerra, o mal estar entre as comunidades.
Para quem não viu, aconselho a ver o filme Voo 93, ou a darem um saltinho até Nova Yorque e junto ao que resta das Twins Towers apreciarem o sentimento de cada cidadão comum que por ali passa.
Cada coisa no seu lugar e eu confesso que não era grande apreciador das politicas externas do Bush, mormente do filho.
Meu caro Fernando Pinto,
Sugiro que vejas o filme do controverso Michael Moore «Fahrenheit 9/11»,
Abraço
Assim que tiver oportunidade vou seguir o teu conselho Luis no entanto espero que não tenham ficado dúvidas do quanto condeno os massacres, a sangria humana e outros horrores que a nossa sociedade contempla.
Agora também é verdade que acredito no que transcrevi no anterior post.
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