Ainda que entrelinhas , qualquer tentação de querer confundir com deslealdade , o contraste evidente entre a apresentação de ideias de forma bem definida e estruturada sobre temas de interesse para Alcochete e a tomada de posições públicas pouco fundamentadas sobre esses mesmos temas (como habitualmente fazem alguns titulares do poder autárquico em Alcochete) , representará , por um lado , uma forma inaceitável , e essa sim desleal , de querer calar a boca e amarrar as mãos de quem , desinteressadamente , pretende apenas contribuir para um debate são e qualificado sobre Alcochete , e por outro , representará um pacto implícito mas macabro com quem só tem a perder com esse debate de ideias (leia-se o actual poder comunista em Alcochete).
3 comentários:
Meu caro Proença, eu neste blog assumi a responsabilidade de denunciar directamente autarcas como o sr. Miguel Boieiro, o dr. Luís Franco, o sr. António Luís Lucas Rodrigues, etc.
Que me lembre, reconheço que o sr. Proença não teve papas na língua para desmascarar, aliás muito bem, um texto do Presidente da Câmara. Mas quando fere sistemática, obsessiva e impiedosamente quem ainda não adquiriu o calo para, sobre a mesma plataforma, esgrimir consigo, sei que envereda por um caminho fácil, nada cristão, exibicionista, etc.
E sabe por que é que falo assim? Porque não sou comunista. Na verdade, os valores que estou a defender neste comentário ao seu texto não fazem parte da tal revolução permanente. Esta faz-se à custa de tudo o que é destruição e morte.
Relativamente a um comentário seu que decidi apagar, o que mais deu cabo de mim foi, para me rebater, se ter socorrido de uma passagem de F. Nietzsche, para mim "filósofo" odioso que está para lá do bem e do mal, isto é, da moral.
Finalmente, quanto ao comentário que fez a um texto meu que está um pouco mais para baixo, devo dizer-lhe que considero que o Presidente Bush, quanto à política externa, ou seja, quanto à defesa do Ocidente, esteve muito bem. Digo mesmo que o que o presidente cessante fez foi o que tinha que ser feito. Como é que Bush poderia dizer que queria levar a guerra contra o Iraque para combater o terrorismo? Quem o apoiaria se anunciasse ao mundo a verdade? Então, bateu na tecla das armas de destruição em massa e, sob este mote, derrubou o regime de Hussein, causando grandes e profundos reverses no terrorismo.
Eu faria o mesmo.
Na penúltima linha, a palavra que quis escrever foi "reveses".
Talvez convenha um esclarecimento: o mal não se vence com o melhor da elegância civilizacional. Mas essa elegância tem que ser salvaguardada. Para tal fim, frente ao mal, eu tenho que virar um monstro de mil olhos e fazer do mal o escabelo dos meus pés. E eu, como me salvo? Eu salvo-me se integrar a finitude dos meus actos no Infinito. Se assim não fosse, nem Nuno Álvares Pereira nem Joana d'Arc teriam sido verdadeiros exemplos de santidade cristã.
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