04 julho 2008

O novo comunismo (2)


Quase todas as semanas, o sr. Miguel Boieiro nos brinda com a descrição de uma planta no Jornal de Alcochete. A última croniqueta (designativo que encabeça os textos do conhecido autarca) aconteceu na edição deste semanário local de 25 de Junho de 2008. Desta vez recebia as honras do culto a tília de onde vem o chá.


Chá não teve uma das primeiras Câmaras presidida pelo sr. Miguel Boieiro quando decidiu arrancar várias dezenas de choupos na Avenida da Restauração sob o pretexto de que as raízes dos ditos levantavam as pedras dos passeios, quando o móbil de fundo se relacionava com o facto de aquelas árvores serem de folha caduca, razão por que foram substituídas por palmeiras, estas de folha marcescente, o que diminui os custos de limpeza, pouco ou nada importando que à frescura das grandes sombras dos verões sucedesse a canícula insuportável sobre o peão.


O sr. Miguel Boieiro liga tanto a peões como a plantas, uma vez que o interesse do comunista mais consequente desta terra de Alcochete é servir o ambientalismo que corrói a liberdade individual em nome da salvação do meio ambiente como o velho comunismo a corroía em nome da igualdade.